A verdade sobre o terceiro filho

Em conversa com amigas e outras pessoas que já tiveram mais de dois filhos parece ser unânime que os terceiros filhos (e seguintes) são mais bem comportados, sossegados, autónomos (dentro do possível e suposto para a idade) e desenvolvidos. Para já com o Vicente é isso mesmo que acontece, tem sido um bebé fantástico, super bem disposto, bem comportado, dorme desde muito cedo a noite toda, enfim, um “santo” e ainda bem que assim é.
Com o terceiro filho comecei verdadeiramente a perceber o que é não ter tempo para nada, estar sempre com mil e uma coisas na cabeça por fazer, sempre com a sensação de que o dia acabou e não fizemos nada de útil, especialmente para nós. Ter tempo para mim hoje em dia é um luxo, mas algo de que não abdico, nem que seja meia hora após o jantar para relaxar, ou uma hora para ir arranjar as mãos, ir ao cabeleireiro, uma ida ao shopping sem horários, ou seja, coisas que me dão prazer e me permitem “desligar” do papel tão exigente de Mãe.
Sair de fim de semana ou planear férias a dois não está a ser fácil porque a logística implica deixar três crianças, todas pequenas, que precisam de quem as leve e vá buscar ao colégio, enquanto o Vi ainda está em casa. Os mais velhos pedem constantemente atenção e estão numa fase em que preferem estar connosco a ir para qualquer lado, limitando assim as nossas hipóteses. Planear é agora a palavra de ordem, assim como improvisar, aproveitando todos as oportunidades para estar a dois. Bem que me diziam que sair/viajar quando somos mãe de um era fácil porque todos se ofereciam para ficar com a criança, com dois era possível mas já mais difícil e com três começa a ser uma dor de cabeça. Para já confere 😉