A minha Maggie Simpson e um objeto chamado chucha

Lembram-se de eu vos ter falado aqui do amor incondicional da C. pela chucha? e de nas férias grandes já só conseguir tirá-la quando chegávamos à praia e à hora das refeições? Pois é, mas nos últimos dias, diria do 12.º ao 16.º, até na praia já usava chucha em determinados momentos. Estava sempre a correr em direção à palhota para a ir buscar, mas dizia que ia dormir e não que ia buscar a chucha! Tudo por causa da lógica de que “a chucha é só para dormir ou para quando estamos tristes”.
Regressados de férias estamos basicamente na mesma, o problema é que agora não há praia… mal ou bem durante o dia, de vez em quando esquece-se da chucha e a O. tira-lhe e guarda, mas quando se lembra começa em tom de lamúria e repetitivo “eu quero a chucha”.
Este fim de semana, no domingo ao fim da tarde, saímos para dar um passeio e quando voltámos a C. não queria largar a chucha, nem para tomar banho. A determinado momento saiu-me esta “C. não pode estar sempre de chucha, vai ficar com os dentes tortos e vai ter de usar ferrinhos na boca para os dentes ficarem outra vez direitos”. Bom, não estão bem a ver a cara dela e a do S…. A C. largou de imediato a chucha, agarrou nela e ficou a olhar com um ar que nem vos digo… O S. encantado da vida, não se calou o resto da noite a dizer “C. vais ter de deixar a chucha senão tens de usar ferrinhos na boca”.
Mas não pensem que o problema está resolvido porque não está! A C. claramente já percebeu que não vai poder usar chucha eternamente e que o dia D está a aproximar-se, sinceramente acho que este o motivo para isto estar a acontecer.
Certo é que, cada criança é uma criança, e cada uma tem os seus timings, mas a questão que se impõe é “até quando”?