Antes de irmos para a Sardenha estivemos um dia em Veneza, uma cidade no norte de Itália, que para além de linda, diria que é curiosa. Curiosa porque não existem estradas mas sim canais, em vez de carros existem barcos, levando a que a deslocação no centro da cidade se faça a pé, de gôndola ou barco a motor.
Apanhámos um táxi do hotel (escolhemos um perto do aeroporto porque o voo para Olbia saía às 6h da manhã do dia seguinte) até à Piazzale Roma, uma praça onde se apanham táxis-barco, tanto público como privados. Daí fomos pelo Grande Canal até à Piazza San Marco, onde almoçámos e conhecemos a Basílica com o mesmo nome, linda, absolutamente ma-ra-vi-lho-sa. Esta praça fica na zona mais baixa da cidade e por isso, quando as águas sobem (podem subir até 1 metro), é uma das primeiras zonas a ficar inundadas. Perto daqui encontram-se algumas das principais atrações turísticas da cidade, nomeadamente o Palazzo Ducale, o Museu Correr, o Campanário e a Torre dell´Orologio.
Almoçámos no Grancaffè Quadri, na Piazza San Marco, que vale acima de tudo pelo ambiente e localização privilegiada, para além da música ao vivo.
Atravessámos também a Ponte di Rialto, uma das três pontes que atravessam o Grande Canal, construída no final do século XVI, e que constitui um dos pontos a não perder da cidade. Conhecer Veneza implica andar a pé pelas inúmeras ruas estreitas, frequentemente interrompidas pelos canais, para além de passear de barco, não só no Grande Canal, como também nos pequenos.
Jantámos naquele que é considerado pela revista Condé Nast Traveller como um dos melhores (se não o melhor) restaurantes da cidade, o Da Fiore, na Calle del Scaleter, San Polo 2002 (0039041721308; www.dafiore.net). Um restaurante pequeno, romântico, com uma varanda soberba onde para se conseguir mesa precisa de 3 meses de antecedência, onde o peixe e o marisco são os ingredientes principais. Cozinha de fusão com inspiração claramente italina, com empregados super simpáticos e atenciosos.
Uma cidade única, que todos devem conhecer 🙂