Dubai é a maior cidade dos Emirados Árabes Unidos apesar de ser relativamente recente. A zona antiga é bastante reduzida e circunscrita, quase fora dos roteiros turísitcos, não fosse pelos seus mercados ou souks e esta parte da cidade ficaria esquecida. É uma cidade arquitetonicamente imponente, pelos seus arranha-céus, construções megalómanas, largura das vias, centros comerciais e parques turísticos, mas não tem praticamente verde, é tudo beige, camel e branco, o céu não é totalmente azul devido à imensa poeira no ar.
Tendo em conta que chegámos ao Dubai à uma da manhã e saíamos para as Maldivas passadas cerca de 24 horas, o dia teve de ser aproveitado ao máximo para conhecer os principais pontos turísticos. Ficámos no hotel Taj Dubai, numa zona central, junto à torre mais alta do mundo, a Burj Khalifa. O hotel é lindo, com uma decoração impressionante e restaurantes bem simpáticos. Tem também um Spa, mas por motivos óbvios não experimentei.
Para conhecer a cidade num dia alugamos no hotel um motorista (tipo Uber) durante três horas e foi o melhor que podíamos ter feito. Bem mais barato e conveniente do que os autocarros hop-on hop-off, ao contrário daquilo que acontece na maioria das cidades. Visitámos então:
– Burj Khalifa, em que podemos subir até aos observatórios no piso 125 e 148 deste arranha-céus. Podem comprar os bilhetes no local ou aqui.
– Burj al Arab, em que só pode entrar quem tiver uma reserva num dos restaurantes ou bares do hotel. Podem fazer as reservas aqui.
– Palm Islands, que são lindas vistas de cima, mas lá dentro não têm nada de extraordinário, aliás nem nos apercebemos de que estamos num sítio diferente do restante.
– Dubai Marina, com vários restaurantes, é uma passeio simpático.
– Dubai Mall, o maior centro comercial do mundo, cheio de lojas e de gente a comprar. É impressionante. O espetáculo das fontes é numa das saídas do mall, de frente para o Burj Khalifa.
– Dubai Creek, um canal que divide a cidade ao meio, uma zona histórica, onde há muito comércio local, e que é o oposto da cidade. Esta zona não é particularmente bonita, nem iluminada, nem muito convidativa, mas é obrigatório lá ir.
Moeda: Dirham dos Emirados Árabes. Arredondando, 1 Euro equivale a 4 Dirham.
O que vestir: Roupa discreta, sem grandes decotes, de preferência sem ombros à mostra e com calções ou saias abaixo do joelho. Para entrar em mesquistas ou locais sagrados as mulheres devem colocar as vestes típicas (que são fornecidas à entrada destes locais). No caso dos homens, o ideal será irem de calças em vez de calções.
Com crianças não há grandes restrições, mas se estiverem vestidas na linha dos crescidos tanto melhor.
Restaurantes: o que fomos em Dubai Creek não adorámos, apesar de ser bastante “bom” segundo os locais. Os melhores restaurantes estão nos hotéis e no Dubai Mall. Nós adorámos o Tesoro e o Treehouse no Taj Dubai. Tivemos pena de não ter tempo de experimentar o Bombay Brasserie, no mesmo hotel. Vejam aqui.
Outras sugestões:
Friends Avenue Cafe – nas torres Jumeirah, um café descontraído, com comida saudável e um ar apetitoso.
Rainforest – para ir com crianças. Fica no Dubai Mall, junto ao Aquarium e parece que se está a almoçar/jantar numa selva.
Zuma – um dos vencedores do Time Out Dubai Restaurant Awards.