O batizado dos nossos filhos é sempre um momento muito especial nas nossas vidas e que implica alguma preparação e organização. O S. foi batizado com sete meses e a C. com dez, os dois no mês de Maio, meses em que tanto eu como o P. fazemos anos e uma altura em que o bom tempo e as temperaturas amenas ajudam a que o dia seja ainda mais bonito. Curiosamente em ambos os dias choveu, mas em seguida veio o sol e a tarde foi passada no jardim.
No batizado do S., em 2009, escolhemos fazer a recepção em casa mas no caso da C., em 2011, fizemos numa quinta perto de casa e da Igreja. Existem vantagens e desvantagens de fazer em casa ou fora. Se em casa temos de preparar tudo ao mais ínfimo pormenor, desde criar espaço, zonas de circulação, sitting area para os convidados, alugar material para o catering e decoração do espaço, numa quinta esta parte já está de alguma forma tratada e simplificada, aliás se as mães não adorarem organizar eventos é preferível saírem de casa ou contratar uma empresa que trate de tudo. Eu adoro organizar festas e por isso este tipo de eventos familiares são sempre um desafio.
Convites, missais e lembranças
Tanto num caso como no outro optei por ser eu a fazer tudo porque gosto de o fazer e tenho algum jeito, modéstia à parte. O convite do S., os missais e pagelas basearam-se numa aguarela que um grande amigo nosso pintor fez e por isso foi tudo super personalizado e feito à medida.
Já o convite da C. e o tema andou à volta da imagem de Nossa Senhora do Carmo da Bybaga que eu amei assim que a vi. O convite tinha essa imagem, assim como o quadro de distribuição das mesas e o bolo.
Sei que nem todas as mães têm tempo, paciência ou habilidade natural para este tipo de coisas, por isso, entregar esta parte a profissionais é sempre ótima ideia.
Dou a sugestão da Bybaga e Mundo em Papel para este tipo de trabalhos que ficam 5 estrelas. As lembranças escolhi as da Terços da Lupinha, nomeadamente a cruz em madeira com a oração Avé Maria gravada.
O vestido e a segunda roupa
Os vestidos de família ficaram de lado porque ou eram pequenos demais, ou já não estavam nas melhores condições, por isso, a solução foi procurar o vestido que será da nossa família e que servirá não apenas para os nossos filhos, mas também netos, bisnetos e por aí fora.
Foi inevitável a ida à loja Mariadelina, que é o exponente máximo do bom gosto, tradição e originalidade nesta matéria. Conheci a loja quando escolhi o berço do S., que também foi o da C. e é para mim uma referência.
A dúvida começou na escolha da cor, branco ou cru, e acabámos por optar pela cambraia branca imaculada com aplicações de renda lindas, de cair para o lado. Juntamente com o vestido veio a touca e os sapatos em tecido.
A segunda roupa foi alvo de mais procura e indecisão, confesso que estava inclinada para branco ou azul e acabei num fofo em linho coral com renda em cru. Por ser desta cor acabou por ficar para a C. também.
A vela, a toalha e a concha de batismo
Se as toalhas que escolhi com 2 anos de diferença são quase iguais, as velas são muito diferentes uma da outra. A do S. é branca com florinhas azuis e um laço em organza azul claro que comprei na Maria Malmequer, em Campo de Ourique. A da C. foi um presente da madrinha, uma vela linda das Velas do Loreto, com um laço em cera da própria vela, uma autêntica obra de arte.
A concha de batismo em prata foi escolhida propositadamente para a ocasião mas é uma ótima ideia de presente para padrinhos, familiares ou amigos especiais. O mesmo para a toalha e a vela.
A decoração e o catering
No batizado do S. utilizei imensas hortenses azuis e brancas e o resultado ficou giríssimo, num mood azul que resulta na perfeição para um rapaz. Deleguei o catering a um chef e não me arrependo porque sermos nós a tratar de tudo é um stress desnecessário.
No batizado da C., que foi na quinta, os pormenores foram em tons rosa e o catering do fantástico chef Avillez, que tanto gosto.