Hoje o tema é snacks ou lanches, aquelas pequenas refeições do meio da manhã ou da tarde que nos dão alento e energia para chegar à refeição principal. Por vezes não é preciso muita coisa, aliás é preferível que não seja 🙂 mas pior do que comer demais é comer de menos. O que é que quero dizer com isto?! Não estou a falar de quantidade mas sim de frequência. Há imensas pessoas, adultos e consequentemente crianças (porque eles aprendem connosco), que apenas tomam o pequeno-almoço (e até há quem não tome!!!), o almoço e jantar, e nisto passam-se horas. Imaginem um dia comum, igual ao de tantas mães e pais: pequeno-almoço às 8h, almoço às 13h e jantar às 20h, o que significa que passam em vez de 3 horas, 5h ou 7h sem comer, o que é um exagero! Não quero criticar, mas antes alertar e educar. Ora vejam:
Quando comemos – ingerimos alimentos e bebidas – o nosso organismo recebe nutrientes, habitualmente sob a forma de glicose (açúcar), que funciona como combustível para as atividades normais do dia-a-dia (mesmo quando estamos deitamos numa cama a dormir todo o dia continuamos a precisar de alimento, de energia).
Quando comemos, o açúcar no sangue – glicémia – sobe e isso faz-nos sentir bem 🙂 🙂 🙂 mas assim como sobe, também desce, mais precisamente por causa da insulina, e quando desce sentimos necessidade de comer – fome. Quando ignoramos esta sensação vem a dificuldade em concentração, a irritabilidade, os tremores, cefaleias (dores de cabeça) e daqui para a frente é sempre a piorar.
Há pessoas que são relógios autênticos, e de 3h em 3h têm de comer, caso contrário caem para o lado, mas há outras que aguentam um dia inteiro sem comer, o que pode parecer bom, mas que é péssimo para o nosso metabolismo. Já para não falar que engorda!! Sim, não comer engorda. Porquê? porque o nosso organismo está preparado para sobreviver a períodos de fome e por isso, quando não comemos, o metabolismo desacelera, é uma defesa que temos. Na refeição seguinte, mesmo que mantenhamos a sanidade mental e consigamos fazer as escolhas certas e não exageremos na quantidade, o nosso organismo vai sempre absorver mais. O truque é comer pouco, várias vezes ao dia.
Por isso, sou uma adepta fervorosa do “comer várias vezes ao dia”, assim como qualquer colega de profissão, imagino eu. Sabendo que fora de casa não encontramos na maioria das vezes as melhores soluções do ponto de vista alimentar, sugiro que se levem estes pequenos lanches de casa, numa lancheira gira e com pinta.
Sugestões de lanches para as nossas crianças:
O ideal e mega saudável
1 iogurte* ou 1 pacote de leite* ou 2 triângulos da Vaca que Ri light | Babybell light
1 peça de fruta (de preferência com casca)
O prático
1 iogurte* ou 1 pacote de leite*
2 a 4 bolachas tipo Maria ou integrais
O light
1 iogurte* ou 1 pacote de leite* ou 2 triângulos da Vaca que Ri light | Babybell light
ou
1 peça de fruta (de preferência com casca)
Esqueçam as bolachas, ou melhor, reservem-nas para momentos especiais ou para quando não há outra solução. Porquê? Para além de farinha (o que é bom), têm sempre açúcar e gordura (o que não é tão bom!).
* Meio gordo ou magro, nunca gordo!
E já agora, umas lancheiras giras de sugestão, que vos mostrei neste post 🙂
3 Comments
Parece-me que no saudavel faltam os hidratos de carbono do pao. Tb há o pik e croc da vaca que ri. Bj
Olá bebe, o pão é de facto uma opção para os lanches, mas sinceramente não é uma das minhas primeiras opções já que acredito que devemos preferencialmente utilizá-lo no pequeno-almoço e num dos lanches da tarde, o principal. Desta forma, é desnecessário fazer novamente pão a meio da manhã ou no snack da tarde. Irá acima de tudo depender do peso e atividade da criança em questão, se é ou não sedentária e daquilo que come (total calórico e de hidratos de carbono) ao longo do dia.
Um beijinho.
OK, estava a referir o pão relativamente ao lanche da tarde. Já vi que a viagem foi excelente. BJ