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Ainda há dúvidas?

24/09/2014
Quando estive grávida do Salvador há 6 anos, o tema da
criopreservação das células estaminais esteve naturalmente em cima da mesa.
Ouvimos familiares e amigos, lemos alguns artigos e a opção foi fácil de tomar.
Nessa altura, havia dúvidas sobre a
probabilidade da utilização do sangue do cordão umbilical, aliás ainda as há,
se bem que menos, e apesar de alguns estudos demonstrarem as suas limitações,
para mim chega saber que é a hipótese de salvar a vida de um filho a um preço
que considero justo.
Criopreservar é como fazer um seguro de vida, mas daqueles
que nós não queremos utilizar. Como costumo dizer, espero nunca vir a
rentabilizar o investimento que fiz quando criopreservei as células do Salvador
e da Carminho.
Hoje em dia já não se criopreserva apenas as células
estaminais do sangue do cordão umbilical, mas também as células mesenquimais do
tecido. Um avanço da ciência e da medicina neste últimos anos, que reforça as
possibilidades de utilização destas células, que devido às suas
características, já podem ser utilizadas em mais de 60 doenças.
Agora que estou grávida pela terceira vez nem hesitei quando
me perguntaram se ia criopreservar, claro que sim. As probabilidades de
compatibilidade de cada um deles entre si é de apenas 25%, sendo que apenas o
próprio tem 100% de histocompatibilidade. Acredito que criopreservar é guardar
uma fonte de vida e por isso o kit já cá está em casa, pronto para ser levado
para a maternidade.
O Salvador e a Carminho no 2.º e 1.º dia de vida respetivamente.
*
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1 Comment

  • Reply Ana Vasconcellos 25/09/2014 at 14:27

    Um tema polémico, sem dúvida, mas gostei da forma clara como explicou o seu ponto de vista.

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