O Salvador, por ser o primeiro filho, teve a mãe e o pai sempre por perto e super disponíveis, já a Carminho, por ser a segunda, teve de dividir uma parte das atenções com o irmão mais novo, que na altura tinha apenas 21 meses. Por terem tão pouca diferença de idades, houve sempre alguma competição entre eles e da nossa parte tentámos repartir o tempo, a atenção e os mimos que lhes dávamos. Quando nasceu o Vicente, os irmãos já tinham 6 e 4 anos, eram por isso mais autónomos e independentes, o que levou a que o Vi fosse então o centro das atenções, o bebé cá de casa, para além de que por ser provavelmente o último filho eu quisesse aproveitar cada momento e registar todos os seus progressos de forma mais eficaz.
Sempre gostei de me fiar na minha memória, no entanto, com a idade percebi que a cabeça por si só não é suficiente, por isso escrever no livro do bebé de cada um é essencial, não só quando eles ainda estão na nossa barriga, mas também depois de nascerem, principalmente durante o primeiro ano. Para além de colocar por escrito todos os seus feitos e conquistas, o registo fotográfico é essencial na vida de uma criança. São memórias que ficam para sempre e que eles mais tarde vão gostar de ver e rever, sozinhos e com os seus.
Quando temos só um filho é fácil andar de máquina fotográfica em punho, com dois também se consegue, se bem que quando as fotos são conjuntas muitas vezes não é fácil de ter os dois a olhar para o mesmo lado. Agora, quando se tem três, tirar fotografias é toda uma aventura digna de registo. Conseguir que estejam os três, que os mais velhos não apertem fervorosamente o mais novo, que não haja caretas, um beliscão, empurrão, que o mais novo não tente escapulir-se porque já anda, que os três estejam quietos em simultâneo durante pelo menos três segundos… É por isso que a nossa primeira foto só conseguimos que fosse tirada aos 7 meses do Vicente, no dia do batizado, depois no aniversário da Carminho e entretanto com 11 meses, quase 12. Dos três, o que menos gosta de tirar fotografias é o Salvador, mas a Carminho e o Vicente adoram, pelo menos por enquanto 🙂
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Eu também tenho milhares de fotos da minha filha (a mais velha) e meia dúzia do Tomás. O que me vale agora é o iPhone. Beijinhos